Lan House podem aderir ao E.I (Empreendedor Individual)

5 fevereiro, 2010 3 comentários

 

O segmento de Lan House, assim entendido como Exploração de jogos eletrônicos e recreativos, com locação de produtos de informática no próprio local, poderá optar pelo SIMPLES Nacional – Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, instituído pela Lei Complementar nº 123/2006, caso a receita bruta de sua atividade não ultrapassar R$ 240.000,00 (microempresa) ou R$ 2.400.000,00 (empresa de pequeno porte) e respeitando os demais requisitos previstos na Lei. Nesse regime, o empreendedor poderá recolher os seguintes tributos e contribuições, por meio de apenas um documento fiscal – o DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional): • IRPJ (imposto de renda da pessoa jurídica); • CSLL (contribuição social sobre o lucro); • PIS (programa de integração social); • COFINS (contribuição para o financiamento da seguridade social); • ICMS (imposto sobre circulação de mercadorias e serviços); • ISS QN ( imposto sobre serviços de qualquer natureza); • INSS – Contribuição para a Seguridade Social relativa a parte patronal. Conforme a Lei Complementar nº 128/2008, as alíquotas do SIMPLES Nacional, para esse ramo de atividade, vão de 4% até 11,61%, dependendo da receita bruta auferida pelo negócio. No caso de início de atividade no próprio ano-calendário da opção pelo SIMPLES Nacional, para efeito de determinação da alíquota no primeiro mês de atividade, o empreendedor utilizará, como receita bruta total acumulada, a receita do próprio mês de apuração multiplicada por 12 (doze). Se o Estado em que o empreendedor estiver exercendo a atividade conceder benefícios de isenção e/ou substituição tributária para o ICMS, a alíquota poderá ser reduzida conforme o caso. Na esfera Federal poderá ocorrer redução quando se tratar de PIS e/ou COFINS. Se a receita bruta anual não ultrapassar a R$ 36.000,00, o empreendedor poderá se enquadrar como Microempreendedor Individual – MEI, ou seja, sem sócio. Neste caso, os recolhimentos dos tributos e contribuições serão efetuados em valores fixos mensais conforme abaixo: O empresário não precisa recolher os tributos do sistema unificado, exceto: ISS valor fixo de R$ 5,00 (cinco reais) e ICMS valor fixo de R$ 1,00 (um real), independente do faturamento, quando devido de acordo com o ramo de negócio, para este caso: I) Sem empregado • R$ 51,15 mensais para o INSS relativa à contribuição previdenciária do empreendedor; • R$ 5,00 → a título de ISS Imposto sobre serviço de qualquer natureza. (só locação não tem ISS, locação com serviço de informática acrescenta o ISS) II) Com um empregado O empreendedor recolherá mensalmente, além dos valores acima, os seguintes percentuais: • Retém do empregado 8% de INSS sobre a remuneração; • Desembolsa 3% de INSS patronal sobre a remuneração do empregado. Havendo receita excedente ao limite permitido (R$ 36.000,00) não superior a 20% (R$ 43.200,00) o MEI terá seu empreendimento incluído no sistema SIMPLES NACIONAL Conclusão: Para este segmento, tanto como LTDA quanto MEI, a opção pelo Simples Nacional sempre será muito vantajosa sobre o aspecto tributário, bem como nas facilidades de abertura do estabelecimento e para cumprimento das obrigações acessórias. Fundamento Legal: Leis Complementares 123/2006, 127/2007, 128/2008 e Resoluções do CGSN – Comitê Gestor do Simples Nacional. FONTE: http://www.sebrae.com.br/momento/quero-abrir-um-negocio/defina-negocio/ideias-de-negocio/integra_ideia?id=D6A2D239D31A38B383257202004BC102&campo=infLegais

Lan House e Suas Leis

20 janeiro, 2010 3 comentários

Empresário Brasileiros: Somos mais que vencedores !

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Após ler reportagem em que o Brasil se destaca subindo 8 posições no ranking da competitividade devido “a melhora na competitividade brasileira ser fruto do seu setor empresarial inovador e sofisticado, do tamanho de seu mercado e da melhora na área de estabilidade macroeconômica, comparada com o ano anterior”, disse o Fórum em uma nota oficial. Então posso concluir que a melhora da competitividade do Brasil se deu 50% por esforços dos empresários e 50% por parte da economia. Podemos dizer que se trata de uma parceria! E eu sinceramente acho que os empresários brasileiros fizeram a sua parte, pois em um ambiente totalmente adverso e difícil para a iniciativa privada ela ainda consegue dar um show e levantar a bola do país para os economistas estrangeiros verem. Às vezes acho que eles ficam bobos quando olhando para a nossa situação extremamente difícil (o Brasil ficou na última colocação no quesito impacto dos impostos. O País tem a 2ª pior regulação estatal e o 6º pior desempenho em número de dias para abrir um negócio, é o que diz o mesmo estudo) e verem empresários com resultados superpositivos, conseqüentes de inovação, criatividade, coragem, ousadia e otimismo. “Só quatro países desperdiçam mais dinheiro público que o Brasil. No item corrupção, o País está entre os 13 piores. No critério de confiança sobre políticos, o Brasil ocupa apenas a 127ª posição. A qualidade do ensino também vem freando a competitividade. O Brasil ainda tem o 10º pior resultado em termos de desempenho em matemática. O sistema de educação passou da 117ª colocação para a 103ª, mas ainda está distante dos líderes. No quesito infraestrutura, os portos nacionais ainda estão entre os seis piores em competitividade. E no critério custo da violência, o País fica entre os 15 economias mais caras do mundo” é o que diz o relatório do Fórum Econômico Mundial deste ano. Amados, o nosso Brasil varonil é único, aqui a esperança, o otimismo e a perseverança vencem a cobrança de impostos desfavorável, o temor da violência que ronda as nossas mentes e a deficiência educacional escrita, oral e de conhecimentos fundamentais básicos que mesmo assim não conseguem apagar o brilho da nossa criatividade. Por isso os saúdo e lhes digo que na verdade somos mais que vencedores!

Categorias:Atendimento

Impostos X Gerenciamento (parte I)

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Voces sabiam que a grande maioria das micro e pequenas empresas que quebram não pagam devidamente seus impostos? Então caros leitores, se não pagar impostos fosse receita de sucesso muitos não tinham fechado as portas né!

Muitos casos que conheço começaram assim:

O empresário abre o seu negócio próprio, alguns depois de anos na informalidade, fica ali meio desconfiado, tímido, com medo do LEAO e vai trabalhando sem prestar contas …passa mês, passa outro mês, a Receita Federal não notificou e ele continua, muitas vezes sem contador (ou só para uma declaração urgente), porque o contador é caro e ele tá começando não pode pagar, aumentar as despesas (o contador é despesa pra ele), de certa forma ás vezes ele tem razão, pois o contador (não são todos! prefiro acreditar que a minoria) não exercem seu papel de conselheiro gerencial, um orientador contábil e empresarial e sim cedem aos apelos de seus clientes para ser um consultor do “jeitinho brasileiro de driblar impostos“.

Mas voltando ao assunto inicial, muitos deles passam anos trabalhando formal e fazendo uma declaração de Imposto de Renda INATIVA  ou bem abaixo do real. Lá pelo 4º ano, a empresa  já conseguiu se estabeler, mas estar cambaleante, muitas vezes é pressionada pelo mercado para crescer mas não tem capital de giro e nem dinheiro para investir em infra-estrutura e equipamentos, porque durante os anos anteriores ele estava “apanhando” da sua própria gestão e não conseguiu fazer caixa para reivestir (aumentar o capital), aí o empresário corre para o banco na esperança de conseguir um empréstimo para micro e pequenas empresas com juros menores. Mas aí sabe o quê que acontece? O banco pede a declaração de Imposto de renda doas anos anteriores e aí: Inativa ou bem abaixo do real. então, claro, seu limite junto ao banco é bem pequeno (porque aumenta o risco) pois é baseada na sua declaração. Muitas vezes o limite crédito concedido  é bem menos do que o empresário precisa para salvar a sua empresa naquela hora e o problema não é resolvido, pior, se agrava porque ele adquire mais uma dívida.

Então o que fazer? Muitas vezes o próximo passo é correr para factories e agiotas  a juros exorbitantes ou vender um bem (quando tem), isso sem contar quando voce sem saída tem que pedir dinheiro emprestado para familiares (pressão a mil e o mundo prestes a desabar)

A pesquisa do sebrae mostra que 50% das micro e pequenas morrem no 4º ano de atuação e 62% no 5º ano. A pesquisa aponta que apesar das políticas de apoio as MPEs tenham evoluído positivamente as deficiencias na gestão empresarial pioraram (entendo aí a má gestão de custos, entre outras ) – (fonte: 10 anos de monitoramento da sobrevivencia e mortalidade de empresas – sebrae/SP).

Então meu caro empresário, faça o seguinte: calcule bem o seu custo e acrescente o valor devido do imposto no seu preço de venda ( www.sebraeminas.com.br  click na série SAIBA MAIS) e fique em paz com a Receita Federal alem de obter mais facilidade de credito no banco a juros menores.

Agora lembre-se: Ser micro e pequeno deve ser apenas um estágio da sua carreira empresarial ou voce não quer crescer?

Fazer artimanhas para não ultrapassar o teto máximo do supersimples pode lhe trazer complicações,  até porque a Receita federal cruza os dados da sua movimentação bancária ! A cada dia que passa será mais difícil driblar o sistema e fazer isso dará muito trabalho e exigirá infinitos controles para não deixar rastros.

Acredito que é mais fácil, seguro e mais barato se organizar e investir na sua gestão interna.

Boa Sorte!

Por trás do Ponto de Venda

12 março, 2009 1 comentário

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Esta semana atendi uma senhora que foi em busca de ajuda no atendimento individual do SEBRAE. Ela me relatara que havia montado uma padaria e fechou, voltou a abrir a mesma padaria e tornou a fechar. Ela me disse que queria abrir a antiga padaria ou quem sabe outro negócio, pois o ponto era próprio e não podia ficar parado. Comecei a buscar respostas com ela sobre a localização do ponto comercial e os motivos que a levaram a fechar a 1ª e a 2ª vez.

Questionei a respeito da concorrência e ela me disse que haviam 4 padarias no bairro, com preços iguais aos dela mas ficavam um pouco mais afastadas da sua e não tinham a mesma estrutura. Foi então que ela me deu uma informação intrigante. Ela me disse que seu ponto ficava isolado e não havia vizinhança á pelo menos 3 quadras do local. Pedi que ela me descrevesse o lugar e foi aí que ela me revelou que seus vizinhos eram terrenos baldios e que tal condição facilitava a permanência de usuários de substâncias ilícitas no local, que por sinal ficava por trás do seu terreno. A mesma alegara ter sido assaltada 7 vezes.

Como atendo muitas pessoas no SEBRAE é inevitável que tenho muita informação sobre o comportamento de consumidores em bairros, pois os clientes acabam por me descrever os dias de melhor movimento e o perfil dos clientes . Uma das coisas que tem  me chamado atenção é que  um grande número  de consumidores de mercearias, padarias e açougues dos bairros periféricos de Rio Branco são na maioria crianças, pré-adolescentes e adolescentes.  Esse fato se dar porque a mãe, geralmente ocupada com os afazeres do lar ou cansada após chegar do trabalho, pede para que o “pequeno” consumidor vá a vendinha do bairro comprar o pão ou o item que teima em faltar.

Logo me veio a mente que realmente esse não era um bom local para a padaria da minha cliente em questão, principalmente porque se tal condição intimidava adultos, imagine então crianças e adolescentes.

A grande questão deste ponto de venda não era a sua infra-estrutura e nem a sua localização em si, mas o temor da redondeza que espantavam os clientes.  Por isso, queridos empresários, antes de alugar um ponto de venda para abrir seu negócio, não olhe somente a fachada, procure saber como é movimento e se há problemas dessa natureza que podem afetar seu empreendimento.

Ah, antes de terminar esse post quero fazer mais uma observação sobre as crianças: não subestime o pequeno consumidor, pois eles têm bastante disposição para andar mais uma légua até o seu concorrente, se preciso for, só para não serem atendidos por pessoas mal humoradas.

Pensem nisso!

Abraços.

O “segredo” do negócio

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Esses dias estava assistindo a novela Caminho das Índias e achei bem interessante a forma como os personagens de Tony Ramos e Osmas Prado “tratam” os seus negócios. Lembro-me que Raj (filho de Tony Ramos na novela) é um grande gênio da informática e quer trazer inovação para a loja de tecidos do Pai. A ídéia de Raj é proporcionar que a lojinha local possa vender pela internet e assim alcançar o mundo, digo…”proporções bem maiores” ou ” faturamento bem maiores”, mas Opasch (Tony Ramos) não foi muito amigável com a idéia, pelo contrário. O empresário da ficção se recusou a informatizar a loja e principamente ….tchantchantchan…. se desfazer do seu MAIOR tesouro, o LIVRO CAIXA. Lá está guardado o “SEGREDO DO NEGÓCIO”. É no livro caixa que Opach tem revelado, quanto ganha e quanto gasta para adquirir seus tecidos e  por consequencia …é possível saber seu lucro. Foi incrível ver a intimidade de Opach com o livro, fez questão de mantê-lo em sigilo e longe dos “olhos gordos” e das “maldiçoes” indianas. Parece engraçado, mas resguardar o LIVRO  é um assunto sério para Opash e deveria ser sério para voce também, que é ou pretende ser empresário. Pergunto a você, micro e pequeno empresário, ou quem sabe a voce que tem um negócio informal. Quantos de vocês, sinceramente, possuem as anotações no livro caixa atualizadas? Quantos de voces, realmente são organizados com seus controles e informações? Sinceramente, durante anos aqui no atendimento individual do Sebrae, tenho visto poucos… Acho que só porque voce é pequeno ou ainda não é formal, não quer dizer que seu negócio não mereça respeito e um pouco mais de sua atenção. Muitas vezes a visão do micro é que organização e anotações são coisas para os grandes ou para quando FOR grande. Só que infelizmente, caro leitor, se você não tem as informações de seu negócio, não for organizado e fiel na anotação do movimento de seu CAIXA, dificilmente chegará a ser GRANDE. Agora é claro que não sou contra ao avanço da tecnologia como sugerido no início do artigo, rsrsrs, você tem várias maneiras de registrar seu movimento, por planilha de excel, por software, no seu caderninho, não importa, o que importa é que voces as tenham e não pare de alimentá-las pois anotar uma vez na semana também não adianta nada.  A vantagem de trabalhar com sistema informatizado é o controle do estoque, pois esse é extremamente importante que esteja atualizado, principalmente para quem trabalha com muitos itens, pois para sumir com um item no meio de muuuuuuuuuitos é fácil demais para um funcionário. Por isso eu alerto: Tenha seus controles para não perecer depois.

Boa sorte!

QUERO MONTAR UMA LAN HOUSE!

12 fevereiro, 2009 72 comentários

 

 

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Recebi uma dúvida de um cliente que me foi encaminhada através do Call Center do SEBRAE. Resolvi compartilhar com todos. Lá vai:

Ola … tudo bem?
Meu nome é Lucas, tenho 18 anos (dezoito anos), estou querendo abrir um negocio, mas nao tenho dinheiro para abrir esse negocio, atualmente trabalho em uma Lan House, a dona dessa la house esta vendendo ela, mas não tenho o dinheiro preciso pra pagar o preço queela quer…
Queria ver se tem como fazer algum emprestimo no banco, ou algo assim, pra que eu possa investir…
E tambem queria saber se é um bom negocio, o local é otimo, e bem movimentado, da pra pra investir bastante…
Agradeço desde ja…
Espero a sua sugestão…
até Breve…


Oi Lucas tudo bem!

 

Veja bem, sobre o negócio não posso dizer se o investimento é bom ou ruim, pois você não dar muitos dados reais como faturamento, numero de clientes atendidos por dia,  por exemplo.

Voce diz apenas que é bem localizado e bem movimentado, isso é um bom indicador.

 

Mas vamos lá: 1º, verifique se o valor que a proprietária está pedindo pelos equipamentos estão de acordo com o mercado. Verifique a configuração dos computadores e vá pesquisar os valores dos novos e compare os preços. Pesquise na cidade se há alguém vendendo equipamentos usados semelhantes para comparar preços. Nunca compre equipamentos (mesmo usados) sem notas fiscais, pois isso pode prejudicá-lo depois. Você não informa se ela está vendendo o ponto, se sim, verifique o valor dos pontos comerciais na região através de uma imobiliária, ok.

Lucas, o Sebrae não faz financiamentos, estes, são realizados diretamente com os Bancos.Para você pleitear um empréstimo a juros menores e carência, você deve abrir uma empresa. Os bancos não financiam a compra do imóvel, somente dos equipamentos. Para isso você deve oferecer garantias reais para o financiamento (terreno, casa, etc…).

 

Voce não revelou o valor do investimento, mas acredito que como é uma lan house, o valor não é muito alto. Como você é jovem e provavelmente não tem comprovação de renda suficiente, sugiro que converse com alguém de sua estima e confiança para ver a possibilidade dos mesmos serem seus avalistas na hipótese de um empréstimo pessoal. Caso não seja possível, faça um plano de negócio da lan house, com esse documento em mãos será mais fácil de você arranjar um sócio (que entre com o dinheiro) e você entra com o trabalho (administração). Registre a empresa (sociedade ltda). Uma ultima dica: sociedade empresarial é como casamento. Discuta bem com o seu sócio, o percentual na sociedade e qual o papel e a responsabilidade de cada um no negócio. É importante que isso fique claro!

 

Acesse: www.sebraeminas.com.br  e baixe um software gratuito para Plano de negócio. No mesmo site há uma seção chamada PONTO DE PARTIDA, onde você encontra informações técnicas sobre a implantação de vários negócios inclusive LAN HOUSE.

 

Boa sorte!

 

Samara Brandão

Analista de Orientação Empresarial – SEBRAE /AC

Se você não gosta de parar para planejar…Pense bem antes de abrir seu negócio!

9 fevereiro, 2009 2 comentários

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Olá caros leitores,

Estou eu aqui retornando de minhas fériassssss e de repente me ligo que mesmo de férias não parei de trabalhar! Foram tantas coisas, tantos lugares e em todos eles não parei de observar…observar a clientela, a infra-estrutura, o atendimento, a propaganda e todos os pontos que chamaram a minha atenção e tornam aquele lugar diferente.

Bem vamos lá. Fui a Natal (RN) e lá conheci um barzinho chamado Sargent Pepper’s que me chamou muita atenção pela a sua autenticidade. Realmente o lugar é um charme pois consegue transmitir um clima bem descontraído, amigável e casual, justamente o que propunha no cardápio que aliás contava toda a história do bar…como surgiu a idéia, a quem se destinava o bar, que tipo de ambiente procuravam aquelas pessoas etc… O mais legal é que a concepção do bar surgiu de um grupo de amigos que não conseguiam encontrar local semelhante para bater um bom papo, petiscar “apetitosos” petiscos, ter varias opções de bebidas  e ouvir uma boa música. E realmente, o Sargent Pepper’s é esse  lugar. Com uma iluminação agradável e uma banda acústica, seu variado cardápio atendia desde da comida regional (escondidinho de carne seca) até o popular sanduíche! As bebidas passeavam por todos os gostos. Na Tv a cabo passavam futebol de Pay per View e o ambiente era feito para te deixar descontraído e relaxado. O atendimento foi eficiente, rápido e cordeal. Bem, no meu conceito foi aprovado! Acredito que no da maioria dos clientes também pois o barzinho vive lotado e faz fila de espera pra conseguir uma mesa, o dono já tem até filial.

Mas antes de terminar essa matéria, quero chamar atenção para algumas coisas. Não sei se voces perceberam, mas eu contei que no cardápio do lugar havia a história da concepção do negócio. Observei que desde o início os empresários “pensaram” em 1º lugar no público que iria frequentar o local, procuram desvendar seus mistérios, procuraram saber de que tipo de musica gostariam de ouvir, que comida gostariam de comer e que bebida iriam preferir naquela ocasião e principalmente que clima o lugar deveria envolver seus convidados, ops, digo, CLIENTES porque eles eram a estrela da festa. Todo o clima, tudo aquilo era para agradá-los ( obtendo lucros é claro!) mas o lucro não precisa ficar ás  claras, não é mesmo!, pois para todos os efeitos (e é!) o cliente é o mais importante. Por isso fico triste quando encontro resistência por parte de candidatos á empresários que atendo quando percebo que eles vão ao SEBRAE atrás de soluções generalizadas e negócios mirabolantes que os façam enriquecer da noite para dia visando apenas o “lucro”. Então quando falamos do sonho, da MISSÃO do negócio, do público-alvo, e a quê se proprõe esse empreendimento, as pessoas se vêem perdidas e muitas vezes sem saber AONDE querem chegar! Falar de Plano de Negócio pra elas então…soa como um desistímulo, infelizmente. É uma pena que muitos candidatos a empresário não gostem ou não queiram elaborar seu plano, pois essa é uma ferramenta muito útil na concepção do empreendimento e se voce não gosta de parar e  pensar na “concepção” do seu negócio…quem dirá do gerenciamento. Pense nisso!

http://www.sgtpeppers.com.br/

Empresários “Maquiavélicos”

11 dezembro, 2008 2 comentários

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A força é o princípio do poder, porém como mantê-los? Esse é o grande X da questão.   Maquiavel  diz que nada é inatingível, desde de que se tenha força suficiente para quebrar a hegemonia, o domínio, dos mais fortes sobre os mais fracos. Isso significava dizer que a “direção desatenta do mais forte” poderia ser um caminho ou “oportunidade” do mais fraco se fortalecer e chegar a tal ponto de se impor e reverter o domínio.             “ Destes constrangimentos, não escapam nem mesmos os principados hereditários que pareciam a princípio tão segurosMaquiavel.  Portanto, manter-se no domínio era o objetivo, mas a grande “virtú” era saber como fazer o controle  para impedir que a “roda da fortuna” girasse. Uma vez que se estar em cima, poderá amanhã estar em baixo. Para Maquiavel a sustentação do poder, muitas vezes estava ligada a “expertize” do príncipe e não da idéia de homem leal e de bons princípios que pregava o Cristianismo. Para Maquiavel a servidão aos mandamentos católicos não iam de encontro as necessidades de um príncipe que precisa “guardar seu castelo” mas, era prudente aparentá-los na conduta moral para não gerar atritos com os governados, ou seja “ cultivar inimigos”. 

Maquiavel na verdade era um observador da vida e dos fatos, escrevera um livro “O Príncipe” que era um livro com conselhos e dicas estratégicas para se manter no poder (voltados para os príncipes, é claro!), mas nos dias atuais Maquiavel poderia muito bem ser chamado de Coaching. E seu livro com certeza teria outro título, quem sabe… “Como fazer amigos e influenciar pessoas” ou “ Como tornar a concorrência ineficaz” ou talvez “ Como ser um líder vencedor”  (agora com foco nos executivos, é claro!).

No passado a temática de Maquiavel parecia cruel diante de muitos, talvez “diabólica”. Mas hoje, Maquiavel passou de “Maquiavélico” para um admirável gênio inspirador de muitos, inclusive dos empresários e executivos.

Quero montar um negócio, por onde começo?

2 dezembro, 2008 3 comentários

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Ontem atendi 2 clientes que queriam montar uma indústria para a produção de protetores de motocicletas. A idéia até que é bem interessante, pois eles desenvolveram protetores de cela e tanque de motos que não permitem que os mesmos esquentem sob o sol, evitando que os motoqueiros sentassem em “chapa quente” ou molhada dependendo do tempo rs. Mas enfim, por onde começar.

Por se tratar de produto inexistente no mercado (segundo os clientes), os mesmos haviam entrado em contato com um advogado para pleitear uma patente de invenção (PI). Sugeri que os mesmos fizessem 04 protótipos e pedissem que os motoqueiros usassem por 01 semana antes de patentear. Pois com o teste de avaliação do cliente, poderiam haver necessidade de modificação do produto e aí o mesmo tería que solicitar uma nova patente – Modelo de Utilidade (MU) –  que resulta em melhoria funcional no seu uso ou em sua fabricação –  para evitar novos gastos.

Os protótipos também vão testar a receptividade do cliente em relação a funcionalidade do produto, o que já evita lançar um produto “abacaxi” depois de ter investido em infra-estrutura, comercialização, marca, entre outros.

O segundo passo foi sugerí-los a ir ao Detran em busca de informações sobre a quantidade de motos ativas na cidade para se ter uma idéia mínima de poteciais clientes nesse mercado (já que comecaríamos pelo mercado local), esse número vai servir como base para a projeção de fabricação das primeiras peças, talvez 30% do total de motos ativas na cidade,não sei vai depender de outra informação que vai vir adiante ( investimento e custo). Veja que saber o total de motos na cidade é importante  para definir a primeira produção, e a partir dela dimensionar a infra-estrutura necessária ( tamanho do galpão, nº e capacidade de maquinas e equipamentos). Sabendo-se quanto irá produzir é possível também chegar a outra informação super importante: quanto vai custar a materia-prima, o frete e os impostos pagos pela mercadoria. Também vai dar para dimensionar o numero de funcionários para a produção. Bem, a primeira parte já está quase concluída. Teremos aí uma noção de quanto será o investimento inicial. Mas o caminho ainda é longo. Falta pensar na estratégia de comercialização, ou melhor na estratégia de Marketing, pois será preciso promover o novo produto , ou seja, dizer ao mundo que ele existe! mas qual será a melhor forma de fazer isso? Anuncio no rádio, na tv, na internet, ou quem sabe um quiosque ou uma amostra a disposição do cliente dentro de uma revenda de motos? Quanto isso vai custar? Por falar em custos, qual o valor ideal a ser vendido? esse valor irá cobrir todas as minhas despesas e ainda obterei quanto de lucro? Qual o percentual de imposto vou pagar? Essa eu sei responder: vai depender de quanto a empresa vai faturar, se com o números de motos ativas na cidade foi possível dimensionar uma produção inicial, calcular os custos com materia-prima, funcionarios, acrescente a isso os gastos com publicidade e com a manutenção de uma loja (se essa for sua estratégia de comercialização, é claro!), rateie tudo, acrescente mais um percentual de lucro e …  achou o preço de venda ( se esse preço for aceito pelo mercado, ótimo, senão terá que rever onde pode cortar, talvez no seu percentual de lucro), enfim, se voce tem o preço de venda e a projeção de produção é possível saber em qual alíquota do simples voce se encaixa e então o valor pago de imposto sobre o seu faturamento.  O que mais posso dizer?

Faça seu plano de negócio, ele vai ajudá-lo a responder todas essas questões evitando ao máximo surpresas desagradáveis sobre alguns custos que não haviam sido dimensionando anteriormente  desfalcando seu capital de giro bem antes do esperado.

Software de Plano de negócios grátis no site do sebrae é só fazer o dowloard!

www.sebraeminas.com.br

Sobre patente é só clicar:

www.inpi.gov.br

Boa sorte!

Tudo começou com o Disk Juli

24 novembro, 2008 1 comentário

fuscaA Semana Global do Empreendedorismo terminou nesta sexta-feira (21), mas ainda temos o resto do ano e um ano novo inteirinho para empreendermos e falarmos sobre o tema que estar longe de se esgotar. Bem, nesta quinta fizemos uma palestra na Universidade Federal do Acre sobre o tema e resolvi fazer algo diferente: chamar uma empresária local para falar da sua experiencia. Achei que assim seria uma forma mais fácil de tocar o coração dos alunos, pois ali, a sua frente estava uma empresária de verdade, que vencera as adversidades, sem teoria mas com muita prática. Foi tão emocionante que vou contar a história dela pra voces.

O nome dela é Julieta, e ela veio do Rio de Janeiro para o Acre para ser babá, mas tinha o sonho de ser advogada! Bem, a história se desrenrola quando Julieta se ver grávida do 1º filho,  e cursando Pedagogia. Depois de tantos dias empurrando o carrinho do recém nascido pela Universidade, Julieta não resistiu …desistiu da Faculdade e arranjou um emprego público, ficou por lá 6 anos, o governo mudou e Julieta, abandonada por seu Romeu, foi DEMITIDA!

Sem saída, Julieta comprou algumas bijuterias e começou a vender nas repartições públicas, mas logo viu que não estava dando muito resultado, ela precisava ser DIFERENTE pois o seu produto era igual o todo mundo. Mas foi aí que Julieta percebeu que apesar do seu produto ser igual, há 7 anos atrás as lojas de Rio Branco, não ficavam abertas depois das 17:00h e quem quisesse comprar um presente após esse horário…bem, estava num beco sem muitas saídas e foi aí que Julieta resolveu inovar: criou o Disk Juli, um serviço de entrega de bijuteria em qualquer horário. O Disk Juli, apesar de ser “disk” nasceu sem telefone, ou melhor, com telefone do vizinho. E lá ia a Juli entregar suas bijus num fusquinha que não poderia ver chuva senão…alagava o assoalho, rs. Mas a Juli viu que não bastava só entregar, tinha que dar uma cara “chic” para as suas bijus então foi fazer um curso de embalagens ( e isso fez toda a diferença!). O disk juli ia de vento em polpa até que a cidade se encheu de disk juli e a juli teve que procurar outra alternativa pra encarar o mercado. Foi então que inaugurava o novo aeroporto da cidade, com voos noturnos ( de madrugada diga-se de passagem) e julieta viu que havia um balcão velho, encostado, lá no NOVO aeroporto da cidade, Julieta ,então, foi encarar o administrador do local e o mesmo resolveu fazer uma experiencia com a Juli de 15 dias, foi aí que a Juli deixou de ser disk e passou a ocupar um balcão no novo aeroporto por 15 dias, daí a Juli ia lá na lojinha de R$ 1,99 e comprava os presentes e levava para o balcão do aeroporto, embalava bonitinho e pronto! O viajante esquecido era salvo pela Juli. O fato foi que a experiencia deu tão certo que o adm do aeroporto chamou a Juli e disse: Juli você precisa abrir uma empresa e encarar uma licitação pois não podemos trabalhar com informal. E lá foi a Juli, chamou o contador, formalizou e …venceu a licitação. Juli ficou lá por 2 anos e seu telefone (mas uma vez o tel) era o orelhão do aeroporto, muitos contatos com fornecedores foram feitos de lá. A juli trabalhava de 08:00 as 12:00, retornava à meia noite e fechava às 04: 00 da manhã. A Juli teve deixar a guarda dos filhos com seu ex Romeu, pois o horário não lhe permitia cuidar das crianças.

Bem, a Juli ficou sabendo que um supermercado famoso da cidade abrira uma nova filial e Juli foi pleitear mais um balcãozinho e mais uma vez teve que passar pela experiencia de 15 dias, depois ficou mas 20 dias, depois mais 60 e … virou referência no supermercado. O supermercado reformaria sua sede e advinha quem ganha um espaço de loja no supermercado? A juli, que já não é mais Juli, muito menos disk, agora ela era a SEMPRE PRESENTE, uma lojinha de brinquedos e biju do supermercado Araújo. Mas Julieta queria ir mais longe, queria ser independente, foi aí que a juli fez uma pesquisa dentro do supermercado e descobriu que as pessoas não conheciam a SEMPRE PRESENTES mas sim a lojinha de biju do Araújo, aí a Juli não exitou: fez um desfile de Bijus dentro do supermercado e as pessoas passaram a prestar atenção na marca SEMPRE PRESENTE e só para terminar a história da Juli, ela hoje tem 05 lojas de bijuterias e é a uma das marca mais conhecidas da cidade. E o sonho da Juli de ser advogada? Ah! esse ficou para trás, a Juli só quer crescer como empresária!

Obrigada, Julieta pela linda palestra!

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MICROSOFT SOL

internetA Microsoft acabou de lançar um projeto específico para  empresas que atuam na área de tecnologia, têm menos de três anos e faturam até R$ 1,2 milhão por ano . Batizado de Sol (Startup Online), o projeto oferecerá software, treinamento (online e presencial) e suporte técnico para as empresas iniciantes e até aconselhamento para a gestão do negócio.

De acordo com Michel Levy, presidente da Microsoft Brasil, a idéia é ajudar as pequenas empresas em sua capacitação e na obtenção de capital. “Não falta dinheiro para uma boa idéia, mesmo em momentos de crise”, afirma.

As empresas selecionadas receberão apoio por três anos. Ao final do período, devem desembolsar uma taxa simbólica de US$ 100. Segundo a empresa de Bill Gates, há no Brasil cerca de 8.000 empresas que se encaixam no perfil do programa, sendo que cerca de 500 delas devem participar da iniciativa até metade do ano que vem. Desse volume, 320 startups de todo o Brasil receberão, inclusive, treinamento presencial.

Além disso, será realizado um concurso nacional que selecionará 16 empresas para apresentações a investidores, sendo que três delas serão escolhidas para apresentarem seu plano de negócios na sede da Microsoft, em Seatle, nos Estados Unidos.

Para participar basta fazer a inscrição no site http://www.microsoftsol.com.br/. As empresas serão avaliadas por instituições parceiras da Microsoft no projeto, como a Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec). As escolhidas terão acesso a um pacote com 25 licenças de 55 produtos, como Visual Studio, SQL Server, Windows Vista, Windows Server 2008 e Office.

A proveitosa WEB

internetHoje em dia é inegável a participação crescente da internet em nossas vidas. A internet aplica-se a tudo: pesquisas, compras, vendas, conferencias, bate-papos, encontros, e quer queira ou não esse novo jeito de ser, viver e fazer as coisas fica cada vez mais natural a medida que gerações mais novas (crianças ,adolescentes e jovens) já a utilizam como uma ferramenta necessária para relacionar-se com o outro e a partir daí tudo se estende, pois as necessidades on line está e estará embutido no comportamento dos líderes de amanhã.  

Bem, mas se a internet se fortalece a cada dia como um lugar onde as pessoas recorrem para comprar, vender, informar e relacionar-se, é claro que os negócios na Web serão cada vez mais importantes e necessários. Vejamos alguns números da WEB:

O Nº de pessoas conectadas a internet no Brasil foi de 1,15 milhoes em 97 para 30, 01milhões em 2007, cresceu 2.508% . Isso significa 16% da população brasileira conectada a WEB.

ACESSO  A INTERNET NO BRASIL  – Indicadores Gerais

                  Dezembro – 2006

 

 Brasil

Internautas c/ acesso doméstico – (milhões)

22,1

Usuários Ativos  (milhões)

14,4 

Número médio de sessões na Internet por mês

32

Número de sites visitados por mês

57

Tempo de navegação no mês  (hs)

21:38

Tempo médio gasto em cada página visualizada (seg)

00:47

 

Fonte NielsenNetratings  /  Compilação www.e-commerce.org.br  Internautas refere-se a quantidade de pessoas que tem acesso à Internet nas residências. Usuários ativos: que tiveram pelo menos um acesso à Internet no mês anterior

                                         

O faturamento das empresas de vendas a varejo na web passou de 0,55 bilhão em 2001 para 6,4 bilhões de reais em 2007. O setor automobilístico teve um crescimento de 20% das vendas on line de 2002 a 2005, o setor de bens e consumo 38% e o setor de turismo 62% no mesmo período.

Sobre o consumidor on line a pesquisa aponta que eles eram 1,1 milhões em 2001 e passaram a ser 9,5 milhões em 2007, um crescimento de 36%.

54% das transações de compras realizadas na Web são feitas por consumidores com renda familiar de R$ 1.000 a 5.000, com idade entre 25 a 49 anos no qual são responsáveis por 71% das vendas na internet.

A pesquisa de tendências no consumo on line (ernst yong) divulgadas pelo site www.e-commerce.org.br aponta que o brasileiro compra em média 9 x por ano na net e vem aumentando sua frequência de compras em 79% e aumentou os gastos em 80%. Segundo a pesquisa os produtos mais comprados são Cd’s, livros, computadores, eletrônicos e vídeos (por enquanto!).

A pesquisa  mostra a crescente evolução das compras na WEB, sinalizando uma ótima oportunidade e uma nova plataforma para um NOVO negócio em vários ramos e em todos os sentidos.

Mas é claro que para montar um negócio on line o empreendedor deve tomar os mesmos cuidados de um negócio não virtual. O fato de montar um negócio na Web não o libera de sondar mercado para seu produto, segmentar o público-alvo, criar alternativas de marketing ( essa é ainda mais importante na WEB onde muitas vezes o número de concorrentes é bem maior que nos negócios locais), fazer planejamento (estratégico também!), pensar na logística (vai fazer entrega?) entre outras milhares de coisas.

A web estar aí, as oportunidades de negócios também…mas antes de se aventurar faça um plano de negócios OK. Vá ao site www.sebraeminas.com.br e baixe o software de plano de negócios gratuitamente e boa sorte!

 

 

A Rotina Pesada de Micro Empresário

6 novembro, 2008 1 comentário

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Confesso que me preocupo quando recebo clientes que querem montar uma empresa começando pelo REGISTRO .  Como gosto de conversar quero saber da história do início… como surgiu a idéia do negócio, se já trabalha no ramo, se já tem local definido etc… e descubro que a maioria também vem descobrir  e aventurar-se no ramo dos negócios. Por motivos variados os candidatos a empresários anseiam por lançar-se no mercado apenas com coragem (guerreiros da sobrevivência ), e pouco conhecimento sobre o assunto.

 Eu me peguei a pensar que a maioria deles nem sequer sonha com a rotina pesada  de um micro empresário. Fiquei pensando e tentei explicar que :

Vamos lá:

Ele precisa apurar o caixa da empresa  e preocupar-se com os vencimentos dos fornecedores (finanças), para que haja abastecimento garantindo a produção. Mas para garantir a produção não vale só pagar os fornecedores de mercadorias tem que pagar os funcionários (finanças) e os impostos sobre o serviço dos funcionários (finanças) tudo na data certa  para não pagar multas e juros aumentando a necessidade de mais finanças e problemas com a justiça do trabalho (finanças) então para isso ele precisa de uma ajudinha nesse ramo, um especialista – o contador (finanças). Mas o telefone precisa funcionar senão não se recebe pedidos e não se faz pedidos (finanças), a luz também precisa funcionar (finanças), o cliente sempre repara na limpeza do local (finanças). E para reduzir a necessidade de  “finanças” no final do mês, o empresário precisa produzir mais com menos (produtividade),padronizar medidas (planejamento de custo e redução de desperdício),  descobrir a rota mais econômica para suas entregas (logística),pedir desconto, pedir prazo (negociação).  E para gerar “finanças” pra tudo isso é preciso vender e pra vender é preciso atrair clientes (marketing-propaganda – finanças ), garantir a venda do produto (atendimento – treinamento – finanças) e ter preço atraente ou justificável (colocar todas as “finanças” dentro + lucro) e ainda ser competitivo (mercado).

E além de tudo isso ele ainda precisa: controlar a produção, controlar o estoque, dirigir os funcionários, orientar o atendimento, criar um banco de dados para rede de relacionamento com os clientes (pra fidelizar),  pagar  duplicatas, receber duplicata,  e por último dar satisfações das suas “finanças” para o gerente do banco, se quiser mais finanças é claro!

Ufa, Cansei!

E no dia seguinte começa tudo de novo

 

Qual o lugar que uma empresa deseja ocupar na mente de seus clientes?

“Uma empresa não se define pelo seu nome, estatuto ou produto que faz; ela se define pela sua missão. Somente uma definição clara da missão é razão de existir da organização e torna possíveis, claros e realistas os objetivos da empresa.” Peter Drucker

 

MISSÃO. Essa é a resposta. Por incrível que pareça essa é uma pergunta a ser feita para uma empresa, em qualquer estágio, e ás vezes até para relembrá-las de sua MISSÃO. missao2

 Qual é a Missão da sua empresa? A missão não é somente um slogan ou texto emoldurado em local visível. A Missão serve para que a empresa consolide o seu CONCEITO de existir na mente de seus clientes.

A partir de uma MISSÃO bem clara e definida é possível estruturar a organização e nortear a atuação dos funcionários de forma que fique mais fácil a compreensão do todo e as estratégias percorridas para o alcance da MISSÃO tornando mais objetiva a colaboração dos funcionários e os esforços mútuos na direção dos objetivos empresariais.

Uma empresa que trabalha para cumprir a sua MISSÃO tem maiores chances de serem lembradas por seus clientes, pois o CONCEITO uma vez enraizado no cliente traz significado substancial na hora de fazer a sua escolha.

O McDonald’s explicitou assim sua “McMissão”:

“Servir alimentos de qualidade, com rapidez e simpatia, num ambiente limpo e agradável.”

Portanto, é de fundamental importância a definição da MISSÃO da empresa, pois é esse conceito que deve ocupar a mente dos seus clientes.

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Será que estou apto a exportar?

29 outubro, 2008 2 comentários

A internacionalização de uma empresa é o processo de atuar no mercado externo através da exportação, de arranjos contratuais, estabelecimento de subsidiária de vendas no exterior, produção no exterior. Mas a sua empresa está apta a entrar no mercado internacional?

Inserir uma empresa no cenário internacional não é uma tarefa simples, mas é perfeitamente possível desde que a empresa esteja internamente bem estruturada. Mas o quê se quer dizer com bem estruturada? Uma empresa bem estruturada internamente é aquela que conhece muito bem os seus processos e procedimentos, tem conhecimento dos custos, sabe a que público o seu produto atende, tem pleno controle gerencial, tem planejamento estruturado e conhecido por sua equipe (não está só na cabeça do dono), que principalmente sabe onde quer chegar (planejamento estratégico).

Depois de checar como andam as finanças de sua empresa, sua capacidade produtiva, seu controle de qualidade, sua equipe, seus custos ….voce deve sondar o mercado, procurar saber quais países importam mais produtos similares aos seus, para isso voce precisa saber qual a NCM (nomenclatura comum do mercosul) do seu produto, que voce pode pesquisar no site:http://www.braziltradenet.gov.br,, e veja as estatísticas de exportação  no site http://aliceweb.desenvolvimento.gov.br/ . Verifique as exigencias da legislação específica para a entrada de produtos naquele país (sanitária, por exemplo).

Vale muito a pena sondar o interesse do mercado consumidor pelo o seu produto, antes de lançar-se ao mercado. Visto o interesse, faça uma planilha de custos, isso inclui verificar despesas aduaneiras para o desembaraço da mercadoria e  se serão necessários novos investimento para adequação de produto (novas formas, modelagens etc…). . Vale ressaltar que os correios possuem o Exporta Fácil, http://www.correios.com.br/exporte/default.cfm onde  voce pode exportar até $ 50.000, 00 dolares  por remessa a custos mais baratos (há de se verificar os tamanhos possíveis de embalagens) para esse caso.

Contudo 1 alerta: 40% das MPEs que estrearam na exportação (2007) deixaram de exportar no ano seguinte.  A internacionalização de uma  empresa não deve ser uma ato de desespero, como última tentativa de descarregar uma mercadoria que ficou encalhada a preços maiores no intuito de saldar dívidas anteriores. É necessário todo um processo de preparo para que voce não cometa erros e comprometa seu desempenho no mercado externo. Mas tudo depende de você empresário, da sua capacidade de correr atras da informação da sua capacidade de deixar sua empresa estruturada para atender ao mercado internacional.

Abaixo outros sites úteis:

www.mdic.gov.br

www.anvisa.gov.br

www.inmetro.gov.br

http://www.funcex.com.br/

http://www.apexbrasil.com.br/portal_apex

 

Boa Sorte!

Texto inspirado na palestra de Fernando Jose Ribeiro ( economista-chefe da FUNCEX)

 

 

 

 

 

 

Vai empreender por NECESSIDADE ou por OPORTUNIDADE?

Essa é uma questão fundamental que deve estar clara para você antes de abrir o seu próprio negócio. Por quê? Por causa do mercado. Os clientes não fazem uma relação entre comprar de você pra salvar-lhe das dívidas ou complementar sua renda. Eles querem saber se o que você vai vender (produto/serviço) vai atender a uma necessidade (ou desejo) dele.

Por isso, por mais que você necessite de uma solução para os seus problemas com urgência, seja cauteloso, páre, pense um pouco, pois a idéia é multiplicar o pouco que voce tem e não jogar fora.

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Morreu! Depois não sabe porquê?

Essa é infelizmente, a “estória” de um atendimento verídicio e que aconteceu comigo. Estava no aeroporto prestes a embracar á Brasília e fui comprar doces em um stand localizado no próprio Aeroporto.

Nesse pequeno espaço haviam 2 pessoas: a proprietária e uma funcionária. Ao ser atendida já sinalizei o produto que queria, mas fiquei em dúvida sobre a compra de outros doces, então a vendedora me oferece um bombom de açaí, para estimular a compra, eu aceitei e me decidi pela compra de mais produtos. A dona da loja tomou conta do atendimento desde então, a mesma me perguntou se os doces eram para presente, eu disse que sim e ela começou a fazer uma embalagem para a ocasião, então me decidi pela compra de mais um presente (era o 3º) …foi aí que tudo desandou. Ao escolher o 3º presente ( e aumentar as vendas da lojinha!), a proprietária me disse que não poderia mas embalar para presente e se caso eu quisesse o embrulho teria que pagar R$ 1,00 pela embalagem. Sem entender o motivo para tal perguntei por que este não poderia ser embalado como os outros. Ela me disse apenas que : – Esse é diferente.

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Vá de Táxi!

13 agosto, 2008 1 comentário

Uma dica ao candidato á empresário.

 Muitos empresários me questionam sobre o quão difícil é pegar informações de mercado e principalmente do concorrente.

Mas sempre alego que isso depende da estratégia utilizada. Em uma recente visita a capital paulista me surpreendi com as informações que tive da cidade e dos negócios através (pasmem) do taxista!

Uma boa conversa com um taxista na noite paulistana, tive boas informações dos empreendimentos que faziam sucesso na região em que me encontrava e principalmente os fatores de sucesso de cada um deles, o que os faziam se diferenciar em um mercado tão competitivo.

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